terça-feira, 8 de dezembro de 2009



Pulsos cortados, os cortes mais profundos marcados em vermelho tão bonito a separação de sua carne, pela lâmina, sentindo uma dor que ela jamais conheceu como vidro quebrado drenando o sangue que corre gelado. Ela provou da eternidade Este beijo como um ultimo adeus, ela arrancou a si mesma de mim, eternamente abandonada. Os olhos permanecem abertos, o gosto amargo do sangue e suor, o vazio que sufoca o ultimo suspiro, o silêncio interminável que entorpece a dor debaixo de sua pele, seus olhos vagos assistem ao sangue correr
Abandonada, quebrada e sangrando.Uma festa para seus olhos um espetáculo.Um mártir dos abandonados.Um bode espiatório para seu sofrimento. Me queimar viva. Eu sinto o ódio por trás de seus olhos, em um circulo ávido por me ver morrer.Me queimar.O silêncio cai entre a multidão, a mais cruel amostra de sacrificio.Um salvador para os abandonados, esse pecado que corre através das minhas veias, e arde por baixo, por baixo das cicatrizes da minha decadência, esse sofrimento, essas garras contra a minha carne, eu rezo para que esse toque leve embora o meu folêgo,eu rezo pela morte. Nós dividiremos esse sofrimento.uma ferida aberta um grito sussurrado, isso respira em mim drenando a minha vida por dentro, em extase expondo minha carne para o vermelho mais negro, eu não posso resistir a esse toque que leva embora o meu folêgo, eu rezo pela...




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